Entrevista: M R Terci

27 de abril de 2016
     Olá leitores! Hoje o blog está todo especial, pois recebemos o autor incrível, talentosíssimo, M R Terci. Não é segredo que tenho uma admiração sem igual pelo trabalho do autor, e entrevistá-lo é sempre honroso. Nesta entrevista, abordamos a minissérie (de sucesso) Os Santos de Colditz. Vamos conferir?


 Bia: De onde surgiu tamanha inspiração para a criação de Os Santos de Colditz?
 M R Terci: Olá Bianca e galera bacana que acompanha as postagens do Lua Literária! Sentimento bom, inestimável, estar aqui de novo! Então, Os Santos de Colditz surgiu de um desejo clandestino de falar sobre guerra. Quando se pensa em horror, no universo da literatura, imagina-se todo o bestiário atroz que circunvaga pelo oceano dos medos subconscientes desse efêmero instante de eternidade, chamado ser humano. Eis um livro na estante do gênero: logo, antes de olhar atrás da capa, vem à mente do leitor a imagem funesta do vampiro, o uivo agourento do lobisomem, o gorgolejar infernal de uma horda de mortos vivos. AH! Esquecemos que o maior dos monstros é o homem e que esta demoníaca criatura perpetrou contra tudo e todos os mais horrendos atos. Seu empenho em exterminar seus antagonistas, sua determinação em firmar hegemonia sobre seu território levou-o a massacrar centenas de milhares de semelhantes. Nenhum monstro se iguala em feitos, nenhum cataclismo supera seus números. O homem é o rei dos monstros, uma espécie que inflige intencionalmente dor aos demais. Devo acrescer que esse monstro é ainda mui criativo. Não há limites para suas invencionices de destruição em massa e dentro desse campo, um continente que engloba tudo, há a maior criação do ser humano: a guerra. O horror real que todos gostam de situar no campo da imaginação, no enredo da fantasia, está no campo de batalha, quando homem enfrenta homem. Dizem que o que move as guerras é a ganância; eu discordo desse posicionamento. O que move a guerra é o medo, o temor de que os ideais dos líderes nada sejam senão mentiras, e a misericórdia de seus deuses só exista dentro do campo da imaginação, o pavor de serem submetidos a privações e que suas reservas naturais não alimentem aos povos que os mantém no governo. O medo move a guerra e o campo de batalha é ventre prolífico para nossos monstros. Quando decidi escrever Os Santos, tinha em mente exatamente isso. Não se tratava de Aliados e Forças do Eixo; não poderia falar apenas de nazistas, norte-americanos, ingleses, japoneses, brasileiros, russos, poloneses ou franceses; a guerra deveria ser mensurada a partir do ponto de vista de cada um dos personagens, porque todos eram monstros, não havia inocentes, não havia heróis ou vilões e a razão do monstro é a razão que dá a tônica do horror. Os rumores idílicos – sombras, bruxos e demônios – incluídos no enredo são apenas tempero. O ingrediente principal é o homem. Eu queria retratar o homem como o monstro real que ele é, enfrentando monstros imaginários. 

 Bia: Assim como outras obras de sua autoria, esta nos traz muito aprendizado ao tratar o contexto histórico da Segunda Guerra Mundial. Como foi o desenvolver desse contexto? Foi trabalhoso, você precisou se abastecer em pesquisas?
 M R Terci: Pesquisa já é trabalho usual em minha linha de escrita. Antes de começar a desenvolver personagens e enredo, sempre levo em conta várias linhas de contexto histórico. Costumo dizer que em dez dias de escrita, seis serão dedicados à pesquisa. Um ponto distinto da pesquisa dos Santos de Colditz acresce saber, é que não há verdade absoluta quando se trata da guerra, temos que ser mais do que imparciais e manter a mente aberta. A história é escrita pelos vencedores e, em se tratando do homem, na guerra, não há heróis e vilões. Todos são monstros. O que os nazistas fizeram nos campos de extermínio não é diferente do que os ingleses fizeram ao bombardear Dresden ou os americanos engendraram ao detonar dispositivos nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki, da mesma forma que o que os japoneses patrocinaram sobre o continente asiático tem sua devida proporção do lado russo.  Não vou citar números porque isso não é competição, mas certifico que a história escrita pelos vencedores olvidou o número de inocentes mortos em Dresden, no Japão e na Itália, esses muito superiores aos dos campos de concentração e extermínio. A propósito do assunto, o Brasil teve seus campos de concentração onde as mesmas barbaridades foram perpetradas. No Estado do Ceará, campos conhecidos como Currais do Governo para retirantes que fugiam das secas foram criados entre 1915 e 1932. Durante a Segunda Guerra Mundial, à partir de 1942, o Brasil criou vários campos de concentração para famílias inteiras de cidadãos alemães, italianos e japoneses acusados de atividades antibrasileiras. Por lá também havia prisioneiros de guerra alemães capturados nas costas brasileira. Na ausência de campos de concentração prisioneiros de nacionalidade “inimiga” foram acondicionados em hospícios no Paraná. Em Recife, o governo brasileiro chegou ao absurdo – movido por quem? O MEDO! – de manter os empregados das Casas Pernambucanas em campos de concentração apenas pelo fato de que seus patrões eram alemães.
 No contexto de Colditz, é claro, avancei muito nas pesquisas. Trabalhoso, mas não menos prazeroso foi explorar essa HISTÓRIA que a história desconhece. Precisava saber do Castelo, da vila de Colditz, da região onde os personagens estavam, condições climáticas, ideologias e tradições de um povo que não cansou de me surpreender em todos os aspectos. Quando se ignora a história escrita pelos vencedores do conflito e busca compreender os anseios dos derrotados, você se depara com o surpreendente. Não falo de seus líderes, não faço apologia nem ao nazismo, ao fascismo, ao capitalismo, imperialismo ou mesmo o racismo. Os “ismos” são a fórmula que cria os monstros. As pessoas são boas quando nascem, recebem a criação de seus pais e crescem para amar, para buscar o ideal de felicidade em sua terra natal. Saber o que mudou n interior de cada uma dessas pessoas é essencial para fazer uma boa estória. Daí, eu avancei na direção contrária ao descrito nos livros de história. Pesquisa, claro, houve também sobre fatos comprovados por ambos os lados, todavia fui imparcial e busquei sempre a verdade. 

 Bia: A trama conta com personagens verídicos, como Johann Sebastian Bach, famoso músico (1685-1750). Enquanto leitora, em minha interpretação, a presença de tal personagem deixou a trama mais palpável; aumentando, em nossa mente tão viajante, a possibilidade de todo enredo realmente ter ocorrido. Qual foi sua intenção, enquanto criador, de realizar tal inserção?
 M R Terci: Bach é a âncora. É ele que segura o barco durante a maior das tempestades. E eu precisava de uma âncora pesada, que descesse ao mais profundo pélago, uma que tivesse uma história sofrida, real, trágica, mas, ao mesmo tempo, memorável e cuja contribuição aos feitos notáveis engendrados pelo gênio humano fosse das mais notáveis. Ele é o exato contraponto entre o mal que os homens fazem e os ideais que perseguem, seja em benefício próprio ou em prol da glória de uma nação. Enquanto os personagens em sua grande maioria, em os Santos, tornam-se monstros a partir de seus anseios – liberdade, vitória, ganância – Johann Sebastian Bach faz o caminho inverso; ele começa monstro movido pelo sua fome de conhecimento ímpio e alcança a redenção ao deixar uma saída segura para os demais monstros do enredo.

 Bia: A história é composta por muitos personagens, e um dos meus medos, por se tratar de uma minissérie semanal principalmente; foi de não me lembrar de todos os envolvidos. Fato esse que não se sucedeu, uma vez que temos personagens tão fortes e únicos. Essa característica acerca dos personagens, foi criada propositalmente; para que de certa forma, ficasse gravada na memória do leitor?
 M R Terci: AH, Bianca! Pegou a ideia! Isso mesmo! Veja bem, você pode esquecer o nome de uma pessoa, e passar pelo maior dos constrangimentos ao ser abordado por um “desconhecido” na rua. Acredito que todos já passaram por isso. Bem, naquele instante, em que você não recorda seu nome, sua mente lhe socorre com todas as características do desconhecido, na tentativa de fazê-la lembrar; um vício, uma virtude, um ato, uma omissão. Ora, você jamais se esquece da característica ou ato que torna aquele “estranho” distinto entre tantos nomes perdidos em suas lembranças. Você pode não saber seu nome, mas tem certeza de que ele é chato, é legal, confiável, uma tranqueira ou mesmo a peste a ser evitada. O nome da “garrafa” vai surgir, inevitavelmente, sua mente vai lembrar, mas primeiro vem o rótulo que ficou estampado desde o primeiro encontro.

 Bia: Chegamos à parte que mais quero falar. As sombras. Em minha resenha, expliquei muito pouco a respeito dessas criaturas, e agora lhe revelo que foi proposital; já que tramava esta entrevista. Acredito que o maior presente que posso dar para meus leitores, é deixar você, o criador, falar a respeito das tebras. Assim sendo, nos diga: O que afinal são as sombras?
 M R Terci: As sombras são o nosso “eu negativo”. Ausência de luz, em verdade cria-se uma sombra toda vez que se acende uma vela para cada um dos santos e deuses que rezamos. Na minha mitologia sombria, as sombras são as tebras e, esses seres nada mais são do que parasitas que nasceram agregadas aos nossos corpos físicos nesse mundo tridimensional (altura, profundidade e largura) onde vivemos. Elas, em tese pertencem a outro lugar, que não é como aqui e obedecem a leis físicas que nem suspeitamos existir. São as tebras que nos conduzem à decadência, à velhice e, consequentemente, à morte. Estão conscientes de nossa presença, no entanto, grilhões lhes aprisionam ao mimetismo de nossas ações. Não fosse por sua constante presença e sua dieta de nossa energia vital, em minha mitologia, o homem viveria para sempre. Acontece que um bruxo experiente ou um acólito guiado por um grimórios, através dos ritos certos, pode muito bem se livrar de sua sombra ou, simplesmente, lhe onerar com o mais valioso dos tesouros: a liberdade. E por ser tão valioso esse tesouro a sombra, na maioria das vezes, decide servir e proteger quem a libertou. Apesar de permanecer ao lado de seu mestre, já não se alimentam mais de sua essência, cabendo a cada uma delas a escolha pela dieta que melhor aprouver aos seus insignes interesses; umas se alimentarão dos raios de luar, outras de uma planta utilizada por curandeiros e rezadeiras, muito popular na Europa e conhecida também à oeste do moroso Mogi, nas terras de Tebraria, como salsa de tebra. Há, ainda, aquelas que preferem o sangue. De qualquer forma, um bruxo ou bruxa sem sombra passa a ser um ser imortal e muito perigoso, pois além de não envelhecer, passa a receber, através da comunhão de sua sombra viva, a energia das presas que ela faz. Surgiram na trilogia Caídos e como uma praga se alastraram por toda mitologia sombria.

 Bia: Assim como as outras obras de sua autoria que já tive o prazer de ler; Os Santos de Colditz traz o que chamo de terror inteligente. Posso justificar expondo, em primeiro lugar, a escrita tão rica que se faz presente. Dentre tantos aspectos cabíveis para serem citados, volto a relevar a presença do contexto histórico. É uma leitura que você inicia procurando terror, e encontra muito mais que isso. Ao escrever uma obra, você trabalha para que o leitor encontre um enredo inteligente, do qual ele poderá se servir de algum tipo de conhecimento ao terminar a leitura?
 M R Terci: Com certeza. Literatura não tem função se não instruir de alguma forma. Literatura não pode ser considerada jamais apenas como entretenimento. Talvez por isso, eu prime tanto pela leitura dos grandes clássicos universais, mesmo assim, alguma literatura nesse século ainda se salva por manter essas características. Digo isso, pois ainda que não haja no penejar um só elemento histórico, o escritor tem o dever de levar ao seu leitor uma palavra nova que aumente o seu vocabulário.  Quando eu dava aulas, costuma mencionar que quanto mais você lê, mais palavras você vai agregar ao próprio vocabulário e com isso vai ter facilidade de aprendizado, facilidade para escrever. E você nota o quanto isso faz falta, no imenso oceano de besteirol publicado pelas editoras, quando os jovens de hoje, às vésperas do vestibular, mencionam o medo da redação. Leitura e entretenimento viraram sinônimos e bandeira de uma geração que quer colecionar os livros, os títulos e os autores. É necessário ler, entender, aprender algo mesmo com a estória de uma borboleta que decide investigar o assassinato da noiva do Príncipe Grilo. Lúcia Machado de Almeida, faz isso de maneira magistral, ao introduzir um amplo vocabulário no livro O Caso da Borboleta Atíria, da Coleção Vagalume, Editora Atica.
 Em meu caso, gosto de resgatar a língua portuguesa e ao mesmo tempo dar contexto histórico para meu leitor. Nossa Nação tem memória curta, esqueceu o ontem, sabe do hoje e não se importa com o amanhã. Tenho medo de que o leitor atual ensine seus filhos a colecionar apenas as capas bonitas dos livros. Já dizia a sabedoria popular, não se conhece o livro pela capa. Vivemos a era em que a estética do livro é mais importante que seu conteúdo. Tem editora que se especializou em publicar livro “bonitinho” com acabamento rico, mas com escritos que nada agregam ao conhecimento humano.  Assim é o homem que se esqueceu de ensinar seu semelhante. Não devemos atribuir tal defeito aos nossos livros, eles devem continuar ensinando pelo conteúdo. Sou a favor do entretenimento da leitura, mas que seja divertido aprender com seu livro. 

 Bia: Tornei-me uma leitora mais exigente após ler uma de suas obras. E isto é algo que outros leitores já confessaram ao terminar de ler algum trabalho seu. Escrever para esse público ao qual você mesmo aguçou essa vontade em encontrar um bom conteúdo; se torna mais difícil?
 M R Terci: Confesso que isso me tira o sono. Tenho medo de falhar com meus leitores não pelo conteúdo, mas por ideal. Explico. Tem escritores contemporâneos cujas primeiras obras eu AMO, guardo com carinho na biblioteca, mas que não suporto nem ver o nome tamanha decadência e comercialismo que se instalou em seus trabalhos atuais. Viraram moda. É moda dizer-se fã desse ou daquele escritor. Criar grupos, idolatrar suas linhas, se fazer de cego toda vez que ele publica um lixo qualquer. O início de um escritor de verdade é tão puro. Ele escreve apenas para si, como leitor que é.  Quando vem a fama, ele passa a escrever para os outros, para agradar seu público, para satisfazer seu ego. Ego é veneno. Não se escreve por tiragem, não se escreve por vendas. É necessário viver é claro, você ganha seu pão como qualquer outra pessoa, mas você deve trabalhar com aquilo que põe comida na sua mesa, paga suas contas e ACIMA DE TUDO LHE ENCHE DE ORGULHO E SATISFAÇÃO.  Eu não quero acabar como estes escritores que eu admirei, eu não vou escrever lixo apenas para vender e me auto proclamar “mestre do horror nacional”. Isso eu deixo para o artista que faz sua ato num circo, maquiado como palhaço. A função do palhaço é apenas entreter e fazer rir, enquanto a minha é entreter e compartilhar o conhecimento. Tenho orgulho disso, é o que me faz sair da cama pela manhã. 
 Penso que sempre desejamos o melhor para nós mesmos. Vivemos à caça de nossos ideais de felicidade. Geralmente quem não alcança essa primazia de status pessoal desenvolve sentimentos de inveja e intolerância. De maneira que, eu quero continuar sendo o leitor que escreve o que queria ler, com conteúdo, com elegância, com todos os elementos de um bom romance ou conto do gênero que gosto. Quem tiver inveja de um desejo tão modesto, pode comprar meus livros, porque é ali que despejo e compartilho minhas maiores ambições. 
 AH! E apenas fazendo justiça ao artista chamado palhaço: o palhaço diverte, faz rir, mas também ensina questões morais com seu desempenho no palco. É honesto, não é desleal com seus colegas e por fim, não compra os próprios ingressos na arquibancada, coisa que muito escritor tem subvertido em prol de ser “mestre do horror nacional”.

 Bia: Ao ler cada episódio da minissérie, nós sentimos vontade em expor ao autor a nossa opinião. A minissérie te permitiu criar um vínculo maior com os leitores?
 M R Terci: Sim. Essa foi a meta. Abri um canal direto com o leitor. Escrevi um capítulo por semana, sempre aguardando o feedback do episódio anterior. Eu esperava o leitor se pronunciar antes de começar o novo capítulo. Muitos queriam ver morrer esse ou aquele personagem que detestavam, simpatizavam com um, se divertiam com outro. Mencionei certa vez que Os Santos não foi um romance escrito a muitas mãos, mas a opinião do leitor pesou severamente sobre o desenvolvimento da série. Um dos personagens, acima de todos os outros ganhou um fã clube de haters tão vasto que não dava para sacrificá-lo. Nesse caso, fazer o contrário do que o leitor queria, era meu dever. Eu não fiz o que ele pediu, fiz o que ele precisava para continuar atento à série.

 Bia: Com o desfecho de Os Santos de Colditz, quais são os seus planos para a obra? Pretende publicá-la em formato físico? Existe a possibilidade de termos uma segunda temporada?
 M R Terci: O plano agora é batalhar por uma editora de peso que valorize cultura e história para publicar um romance de peso. Quanto a publicá-lo e segunda temporada, claro que sim e sim. Já estou escrevendo o primeiro capítulo da segunda temporada, fecho com sessenta páginas. A estória continua de onde parou. Quem sobreviveu continua no enredo em meio à loucura e a caçada que os Aliados promoveram à Hitler nas ruas de Berlim. Uma única exceção de personagem sobrevivente que não volta para esta temporada de Os Santos de Colditz, retorna, contudo, no conto “Supernova” do tomo 3 do Bairro da Cripta, lançamento em junho de 2016. Imperdível!

Bia: Deixe um recado para aqueles que iniciarão sua jornada em Colditz.
M R Terci: Vão pela sombra!
 Entrevistar um autor como o Marcos é prazeroso. Perceberam o conteúdo? Minha admiração para com ele aumenta em cada conversa, mesmo que informal.

 Quer saber mais sobre o autor? Cliquem: Fanpage | Site | Skoob

 Gostaram da entrevista? Já leram alguma obra do autor? Comentem.

Beeijos e até breve!









Post por: Bia Gonçalves
Sua maior paixão são os livros que lhe fazem viajar. Odeia mesmices, por isso adora se aventurar nas páginas de uma boa fantasia e se prender a um terror daqueles de parar o coração.
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6 comentários:

  1. É sempre um prazer estar no Lua Literária. As perguntas da Bianca são as mais instigantes. Espero ter correspondido à altura das expectativas. Grande abraço a todos(as)- M.R.

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    1. Você foi além das expectativas, como sempre acontece rs. Muito obrigada pelo carinho e confiança.

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  2. Que simpatia esse cara, minha gente!
    Adorei!
    Parece que consegui ouvi-lo respondendo cada uma das perguntas. E que perguntas! Coisa de profissa! sHAIhsuIAHs
    Tô cada vez mais animada para conhecer suas obras.

    Beijos!
    Fabi Carvalhais
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    1. Nossa me sentindo a profissional! hahaha
      Quero que conheça logo, tenho certeza que vai adorar.
      Beeijos

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  3. Que atencioso esse autor! Me pareceu bem simpático e conseguiu responder as perguntas de uma forma clara e me fez querer conhecer mais sobre suas obras. Vou dar uma pesquisada.

    Beijos

    Vivian
    Saleta de Leitura

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    1. Oi Vivian! O Marcos é sim muito atencioso, do tipo que se preocupa mesmo com o que seus leitores irão ler. Recomendo muito seus livros.
      Beeijos ♥

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